A manteiga é o resultado de um processo de desnatamento do leite. O creme ou a nata do leite, quando batido, transforma-se numa emulsão de água em gordura e naquilo que conhecemos comumente por manteiga.
A matéria gorda do leite é o principal elemento na fabricação da manteiga, sendo que, a manteiga de vaca mais comum, apresenta pelo menos 80% de matéria gorda. Para além do leite de vaca, pode também ser utilizado para a sua confeção o leite de cabra, de ovelha, de búfala ou até de camelo.
Quanto à sua utilização, desde tempos remotos que a manteiga é utilizada para diversos fins em todo o mundo e o seu uso está inevitavelmente marcado pela raiz cultural dos diferentes povos.
Os antigos egípcios apreciavam-na, sobretudo, pelas suas propriedades terapêuticas, utilizando-a como tratamento para doenças oculares, infeções da pele e queimaduras; enquanto que os Gregos e Romanos, viam a manteiga como um produto de beleza, um cosmético utilizado como creme hidratante para a pele ou como brilhantina para o cabelo.
Na Idade Média, a manteiga tornou-se na gordura dos pobres e era muito utilizada na Gália, Normandia e na Flandres para cozinhar os alimentos.
Após o século XVI, começou também a chegar às cozinhas dos nobres, época em que a Igreja Católica permitiu que a manteiga fosse o único alimento de origem animal a ser consumido durante a Quaresma.
Na China e, principalmente, no Tibete, a manteiga está associada a Buda e a rituais budistas; enquanto que na Índia, país onde a única manteiga consumida é a manteiga feita de leite de vaca, por esta ser um animal sagrado, a produção de manteiga clarificada está ligada à religião Hindu.
Para além da sua utilização na culinária indiana, a manteiga é igualmente usada na medicina.
Irlandeses, escoceses, noruegueses e finlandeses, tinham o hábito de enterrar barris de manteiga em terrenos pantanosos, como forma de proteger os mantimentos contra roubos ou inimigos. Esta era temperada com alho e enterrada por vários anos. Quantos mais anos tivesse, melhor seria.
Na Rússia, o final do Inverno é comemorado com o festival da manteiga; na Noruega, a manteiga foi, durante a segunda guerra mundial, a moeda corrente do país; e, em Marrocos, a manteiga é vista como um símbolo de riqueza.
São inúmeros os exemplos da indiscutível importância da manteiga na vida dos povos, uma matéria de múltiplas utilizações, tipologias e sabores, que atravessou o tempo até chegar ao século XXI e às nossas casas. Pode consultar como esta gordura ainda é utilizada hoje em dia devido aos seus múltiplos benefícios no nosso artigo “Benefícios da Manteiga Ghee”.
Para além da sua utilização na culinária indiana, a manteiga é igualmente usada na medicina.
Irlandeses, Escoceses, Noruegueses e Finlandeses, tinham o hábito de enterrar barris de manteiga em terrenos pantanosos, como forma de proteger os mantimentos contra roubos ou inimigos. Esta era temperada com alho e enterrada por vários anos. Quantos mais anos tivesse, melhor seria.
Na Rússia, o final do Inverno é comemorado com o festival da manteiga; na Noruega, a manteiga foi, durante a segunda guerra mundial, a moeda corrente do país; e, em Marrocos, a manteiga é vista como um símbolo de riqueza.
São inúmeros os exemplos da indiscutível importância da manteiga na vida dos povos, uma matéria de múltiplas utilizações, tipologias e sabores, que atravessou o tempo até chegar ao século XXI e às nossas casas.